No mês passado, o 3x Campeão Mundial de Longboard, de 45 anos, criticou a WSL sobre salários desiguais para competidores de shortboard e longboard por meio de um post no Instagram que já foi removido. A WSL respondeu chamando a postagem de “enganosa e improdutiva”, que são palavras fortes, mas não tão fortes quanto “ataque verbal”.
Rolou também um desabafo de toda nossa bancada, onde Bulhões, Jasmim, Monique e Peterson falaram sobre os posts do @joeljitsu e sobre um post da @keliskaleopaa referente a falta de atitude da @wsl perante a categoria longboard.
Reforçando o que ambos disseram, sim, a @wslbrasil @wsl precisa abrir este espaço para o longboard. Nossa categoria além de ser muito mais bem vista, tem uma cultura única, é a raíz de tudo, tem atletas de alto nível, está em total crescente no mundo inteiro e não é um público qualquer.
Diariamente centenas de pessoas estão migrando para o longboard ou aprendendo a surfar de ou com longboard. A prova disso são os feedbacks que a gente vem recebendo de nossos ouvintes todos os dias no direct, dentro ou fora do mar. Confiram abaixo os comentários da bancada:
“Joel Tudor foi suspenso por conduta prejudicial à integridade da WSL de acordo com o Livro de Regras, que inclui a violação das seguintes disposições: conduta antiesportiva (14.02), dano à imagem do surfista (14.04) e agressão verbal (14.08). A duração da suspensão está atualmente em revisão”, diz o comunicado publicado no site da WSL
Recentemente também nosso amigo Gabriel Nascimento fez um post no instagram falando sobre a dura postura da WSL com relação a nossa. categoria
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“O que é preciso para fazer uma mudança? Com todo o cenário mundial, parece muito frustrante a incapacidade de fazer algo com maior impacto. No final, somos todos parte de um sistema muito complicado que, mesmo em um espectro muito menor, ainda é difícil alcançar o que a maioria acredita ser maior. Embora pareça muito sem esperança, ainda temos grandes exemplos ao longo da história de como a determinação pode alcançar o sucesso. Neste post gostaria de denunciar o desrespeito de @wsl e @jessmileydyer com a divisão do surf de longboard. É importante dizer que nós, surfistas de longboard, nunca tivemos uma realidade competitiva que respeitasse todo o talento que ela carrega, e não ousaria dizer que merecemos tanto quanto quem quer que seja. A verdade é que o surf de longboard realmente tem seu valor. Além de ter surfistas incríveis, o passeio carrega grandes personagens com histórias incríveis que guardam a herança, a tradição, a alma e o estilo de vida do surf. Como o @joeljitsu postou, é algo que pode realmente ser vendável e se tornar uma plataforma lucrativa tanto para quem organiza, quanto para os surfistas. MAS, e este é um grande MAS, e se os encarregados de colocar os eventos não tiverem interesse em fazê-lo acontecer sem uma explicação razoável. Pois é exatamente isso que está acontecendo. Este ano a @wsl decidiu que o título mundial de longboard deve ser decidido em um evento. O que seria aceitável em um cenário onde não há dinheiro disponível. MAS, e se você, você que está lendo este post, tiver muito dinheiro e quiser apoiar o longboard. @wsl apenas diria NÃO.
Parece loucura, mas é o que realmente está acontecendo e, infelizmente, está acontecendo com zero de comunicação com aqueles que dedicaram seu tempo, comprometeram suas economias, apoiando algo que tem um grande potencial de crescimento e apresentando uma enorme quantidade de talentos em todo o mundo. Demorei um pouco nas minhas palavras, mas a questão toda é: como lidar com essa situação?
O que fazer ? Algumas pessoas já estão divulgando, outras estão arrecadando patrocinadores e criando eventos, e como todos nós estamos ocupados com nossos compromissos diários, eu ainda te encorajo a se posicionar pelo esporte longboard surf.” Completa Gabriel Nascimento!
Fica aqui nossa indignação com a postura da WSL perante a nossa categoria e espero que nossos atletas brasileiros também se imponham, não podemos aceitar migalhas e nem defender um título mundial em apenas uma etapa.
A gente se vê na água!
Autor: culturalongboard